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Versão digital do trabalho

A atmosfera criativa foi algo perseguido durante a concepção da Escola. Cada aluno com uma estação de trabalho, individual, numa vivência coletiva, foi o ambiente almejado. Uma Escola de espaços flexíveis, mutantes, onde vários arranjos de aulas podem acontecer. Fluxos que facilitam e impõem a convivência, fundamental quando você acessa um único andar para ter uma aula.

A fluidez da circulação e o percurso definido faz com que as pessoas se vejam, conversem, colaborem e criem um clima universitário. Os pés direitos duplos e as salas de aulas acima dos estúdios criam uma dinâmica muito positiva de trabalho. Espaços de descanso também proporcionam encontros e trocas de ideias, fundamentais pra quem estuda o projetar. Recolocar as varandas da Escola, que sempre fizeram essa integração, foi fundamental.

Uma Escola viva, pulsante, inspirada, entusiasmada, onde o local de estudo é também uma extensão da sua casa, um lugar de estar, muitas vezes simulando o que deveria ser a vida profissional, confortável e colaborativa.

Projeto final de graduação realizado em 2015 sob a orientação da arquiteta Marta Moreira.

 

A decisão de projetar a nova Escola da Cidade no Largo do Paissandu foi pautada pela intenção de colocar a Escola num endereço histórico da Cidade, no Largo, na Avenida São João e na Avenida Rio Branco, ocupando um edifício referência para a história da arquitetura no Brasil.
 
Pensar a expansão da Escola, extremamente necessária, também foi uma das prerrogativas, além de promover a transformação desse lugar com seus programas e alunos, equipando a cidade, que por sua vez dará suporte a Escola.

Escola da Cidade no
Largo do Paissandu

O programa se concentrou em dar conta do dia a dia da Escola. Salas de aulas foram intercaladas com estúdios e andares de convivência para gerar uma atmosfera criativa.

 

Os 8 andares de Estúdio misturam todos os anos numa vivência colaborativa. Além das estações de trabalhos coletivos, as mesas de Estúdio Vertical e Orientações, os estúdios possuem estações individuais fixas durante o ano e monitoria, inclusive de meios digitais.

 

O aluno tem sua mesa e desenvolve seu trabalho, se organiza e guarda seu material ali mesmo, reproduzindo a situação de uma experiência profissional. O remanejamento ocorre antes do início das aulas.

Os pés direitos duplos possibilitam que projeções sejam feitas e aumentam o espaço criativo, além de promover a integração dos andares.

A nova Escola da Cidade, cujo objetivo é a sua ampliação, está no Largo do Paissandu, num eixo definido entre o lote da C&A e o Edifício Wilton Paes de Almeida, passando pela praça e se conectando com o Cine Dom José. A área de intervenção abrangida conforma o Universo Escola da Cidade.

No terreno da C&A a intenção do projeto é estabelecer conexões horizontais e verticais, criar acessos e programas que se integrem com o Paissandu e abriguem atividades e interesses da Escola da Cidade.

No edifício Wilton Paes de Almeida o partido é a circulação, além de criar espaços flexíveis e promover a fluidez que são fatores fundamentais para conseguir projetar um espaço de ensino e convivência de qualidade. Vejo que as escolas de arquitetura são na sua maioria espaços horizontais, assim, para vencer o desafio de conceber uma Escola Vertical o projeto de circulação tem que ser muito bem resolvido.

  A cidade, por sua vez, equipa a Escola, dá suporte ao programa sem sacralizações e se transforma através dele. A Escola aglutinadora do lugar, transformadora, um imã, catalizadora da transformação urbana, é o Modo de fazer e o Modo de usar. O Largo do Paissandu é uma centralidade acesa pela Escola da Cidade.

O projeto da nova Escola da Cidade no Largo do Paissandu enfrenta o paradigma do edifício “pele de vidro” para poder criar um elo de ligação necessário com a cidade.

O partido do projeto é a Escola aberta para a cidade. Os programas estarão nos três lotes escolhidos e no Largo, estabelecendo assim novos paradigmas de relação.

O espaço privado e público traduzido como a pele de vidro e a “pele da cidade”, o edifício-praça e a praça-escola.
 

No térreo da Galeria da Cidade uma praça se conecta à Galeria do Rock e à Galeria Olido, além de fazer a ligação da rua 24 de maio com a avenida São João.

 

O Cine Dom José, com a possibilidade de seu palco abrir para a praça, conforma um espaço de atividades culturais. 

A Escola existente nesse lote se apropria da praça e do Largo e assim, todos os lotes configuram o universo Escola da Cidade.

A nova Escola da Cidade, no Largo do Paissandu, compreende, além da Praça, o Edifício Wilton Paes de Almeida, o lote da loja de roupas C&A e o Cine Dom José.

No Edifício Wilton Paes de Almeida, o partido é a fluidez, a flexibilidade e a circulação.

A ampliação da Escola é o objetivo. Agora serão 600 alunos, uma estimativa de 100 alunos por ano, além da Escola de Humanidades, a Pós Graduação e tantas outras iniciativas que serão contempladas.

Corte Animado

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